Tudo sobre QUEIMADURAS

Queimaduras

Queimaduras são lesões da pele ou outros tecidos causadas por contato térmico, radioativo, químico ou elétrico. Classificam-se por profundidade (espessura parcial profunda e espessura total) e porcentagem da área de superfície corporal total acometida. As complicações abrangem choque hipovolêmico, lesão por inalação, infecção, cicatriz e contraturas articulares. Pacientes com grandes queimaduras (> 20% área de superfície corporal) necessitam de reanimação. O tratamento das queimaduras compreende antibacterianos tópicos, limpeza permanente, elevação e, às vezes, enxertos de pele. Reabilitação intensiva, que consiste em exercícios para amplitude de movimentos e tala, é frequentemente necessária.



Queimaduras térmicas podem resultar de qualquer fonte externa de calor (chama, líquidos, objetos sólidos ou vapor). O fogo também pode causar inalação de fumaça tóxica ( Intoxicação por monóxido de carbono).

Queimaduras por radiação são mais comuns por exposição prolongada aos raios ultravioleta (queimadura solar), embora também possam ocorrer por exposição intensa a outras fontes de radiação ultravioleta (p. ex., bronzeamento artificial), radiografia ou outras radiações não solares ( Exposição e contaminação radioativa).

Queimaduras químicas resultam de ácidos fortes, álcalis fortes (p. ex., lixívia e cimento), fenóis, cresóis, gás mostarda, fósforo e certos produtos derivados de petróleo (p. ex., gasolina, tíner). A necrose da pele ou de tecidos mais profundos devido a tais agentes pode progredir por diversas horas.

Queimaduras elétricas são causadas por geração de calor e eletroporação das membranas celulares associada com correntes intensas dos elétrons. Tais queimaduras ocasionam extenso e profundo dano tecidual, como músculos, nervos e vasos sanguíneos, a despeito de lesão cutânea aparentemente mínima.

Eventos associados a queimaduras (p. ex., pular de prédio que está se incendiando, ser atingido por escombros, colisão de automóvel) podem causar outros danos. Maus tratos devem ser levados em consideração, no caso de crianças pequenas e idosos com queimaduras ( Visão geral da criança maltratada e Abuso ao idoso).


*Desinfecção*

É o método capaz de eliminar a maioria dos organismos causadores de doenças, com exceção dos esporos. É classificada em vários níveis e possui alguns fatores que influenciam na eficácia da sua operação.

Fatores que Interferem na Eficácia da Desinfecção

- Limpeza prévia mal executada

- Tempo de exposição ao germicida insuficiente

- Solução germicida com ação ineficaz

- Temperatura e pH do processo

Quanto aos níveis, a desinfecção é classificada em:

- Baixo Nível: Na desinfecção de baixo nível são destruídas bactérias em forma vegetativa, alguns vírus e fungos. É eficaz, porém sobrevivem a este método esporos bacterianos, o vírus da hepatite B (HBV), vírus lentos e o bacilo da tuberculose. As soluções utilizadas neste nível são o álcool etílico, n-propílico e isopropílico, o hipoclorito de sódio e o quaternário de amônia;

- Alto Nível: nesse nível de desinfecção são destruídas bactérias, fungos e alguns esporos. Sobrevivem apenas alguns esporos bacterianos e os vírus lentos. As soluções adotadas são o hipoclorito de sódio, glutaraldeído, solução de peróxido de hidrogênio, cloro e compostos clorados, ácido peracético, ortophtalaldeído, água superoxidada.

- Mista: é o tipo de desinfecção utilizada por alguns equipamentos como máquinas de lavar roupa e louças (aquecidas com temperaturas que varia de 60° a 90°C).


- Médio Nível: promove desinfecção contra os mesmos tipos que a desinfecção de baixo nível, porém, é eficaz também contra o bacilo da tuberculose, a maioria dos vírus e fungos. Sobrevivem a esse método, os esporos e os vírus lentos. As soluções utilizadas são p álcool etílico (70%) e isopropílico (92%), hipoclorito de sódio, fenólicos e iodóforos.


- Não-Definido: engloba métodos como passar a ferro (aplicar calor seco), água fervente por 30 minutos, pastilhas de formaldeído. O nível irá depender da concentração dos germicidas e da temperatura aplicada.

*Esterilização*

A esterilização é um processo que visa a destruir  todos os organismos patogênicos (bactérias, fungos, esporos e vírus) mediante a aplicação de agentes físicos, químicos e físico-químicos. Na escolha do método de esterilização é avaliado o material a ser submetido ao processo, considerando sua natureza e a resistência do mesmo a calor, vapor ou ambos.

Esterilizantes físicos: autoclaves, estufas, pasteurizadoras, radiação ultravioleta, raios Gama, flambagem;

Esterilizantes químicos: aldeídos (glutaraldeído, formaldeído), ácido peracético (utilizado no reprocessamento de dialisadores);

Esterilizantes físico-químicos: esterilizadoras a óxido de etileno, e plasma de peróxido de hidrogênio.

A importância da esterilização é tão grande que não é absurdo falar que o procedimento pode salvar vidas. Quando falamos de ambientes hospitalares, isso é ainda mais verdadeiro.

Nesses ambientes, a incidência de microrganismos que podem causar doenças graves é muito maior. Ademais, pacientes, de uma maneira geral, apresentam um sistema imunológico mais debilitado. Com isso, a chance de uma infecção grave é muito maior.

Existem casos de doenças, como hepatites B e C, por exemplo, transmitidas por instrumentos que foram limpos, mas não esterilizados. Em casos mais graves, como em procedimentos oftalmológicos, a falta de esterilização levou pacientes à cegueira.

Para garantir a saúde e a segurança de profissionais e pacientes, o ideal é submeter os materiais a um procedimento para a eliminação dos microrganismos danosos.


*O que é assepsia?*

A assepsia consiste num conjunto de métodos e processos de higienização de determinado ambiente, com a finalidade de evitar a contaminação do mesmo por agentes infecciosos e patológicos.

Neste caso, a antissepsia é feita através do uso de substâncias químicas, como microbicidas, por exemplo, que visam eliminar ou diminuir a proliferação das bactérias (ou demais microrganismos indesejados), seja num organismo vivo ou num ambiente.

Ambos os processos – assepsia e antissepsia – são comuns em locais onde as presenças desses microrganismos devem ser totalmente evitadas, como laboratórios e hospitais, por exemplo.

*Qual a diferença entre assepsia e antissepsia?*

A principal diferença entre assepsia e antissepsia está no fato desta última se tratar da desinfecção de um local, enquanto a primeira trata da higienização preventiva.

Ambos os termos costumam ser confundidos e, embora estejam relacionados, cada um possui um significado distinto.

*Feridas*

Ferida de pele, por definição, é qualquer situação cuja integridade cutânea ou mucosa seja prejudicada, seja por acidentes, traumas, doenças ou cirurgias. As lesões de pele podem ser de fácil cicatrização ou, ainda, exigirem tratamentos mais complexos.

Alguns tipos de feridas resultam no desequilíbrio da saúde, dificultando a locomoção e outras atividades básicas do dia a dia. Além disso, a ruptura da pele deixa o organismo suscetível à ação de microrganismos e outros fatores de risco que podem causar infecções.

No post de hoje vamos ver fatores cruciais para identificação e classificação das lesões de pele, começando pelo tempo de resposta da ferida ao tratamento (agudas e crônicas).


Feridas Agudas

São feridas recentes, que respondem rapidamente ao tratamento e cicatrizam sem complicações.  

Exemplos de feridas agudas: lesões decorrentes de acidentes, traumas, cortes, queimaduras e incisões cirúrgicas.

Feridas Crônicas

São feridas que não respondem adequadamente ao tratamento e não cicatrizam no tempo esperado. As complicações recorrentes ao longo do processo de reparação tecidual tornam a cicatrização mais lenta. Geralmente, estão associadas a doenças pré-existentes, como diabetes e insuficiência venosa.

Exemplos de feridas crônicas: lesões por pressão, feridas do pé diabético e úlceras venosas.

Sinais vitais: saiba como identificar e viver bem

O nome já diz! Sinais vitais são as medidas corporais básicas de um ser humano, essenciais para que ele esteja bem, e devem ser medidos e acompanhados por profissionais sempre que o indivíduo desejar saber como vai a saúde, bem como quando não estiver sentindo-se bem.


Sinais vitais são medidas corporais básicas, essenciais para que nosso corpo funcione bem. Essas medidas devem ser aferidas e acompanhadas por profissionais. É comum que se meça esses sinais sempre que o indivíduo fizer consultas e desejar saber como vai a saúde, ou quando procura algum serviço de emergência por não estar se sentindo bem.


Os sinais vitais compreendem a temperatura, frequência respiratória, frequência cardíaca e pressão arterial. Os profissionais adequados para examiná-lo são os profissionais da área da saúde e na falta deles, é possível tentar medir em casa, mas em casos de qualquer dúvida ou alteração, busque auxílio médico imediatamente.

*Quais são os sinais vitais?*

Frequência Cardíaca e Frequência Respiratória

É preciso utilizar as mãos. Então, para avaliar a frequência cardíaca, coloque os dedos indicador e médio na artéria radial, que está localizada na parte interna do pulso, próxima ao polegar, e sinta a pulsação. Caso não seja possível, podemos verificar na artéria carótida, localizada na lateral do pescoço, também utilizando os dois dedos e pressionando. 

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